Comentários efectuados por Ana Rocha
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Ana RochaEu tambem tive experiencias como as vossas, inclusive no 9ºano tinha uma professor de ingles que achava que eu não ia fazer mais estudos depois do 9ºano e nao me ajudava, quando um dia mais tarde ela soube por uma colega que e agora a minha explicadora de ingles que eu tinha ido para a faculdade ficou calada... Muito ja foi melhorado mas por outro lado ainda a muito a fazer tambem... E em todas as escolas existem pessoas fantasticas que nos ajudam como existe o contrário. bjs
Ana RochaOlá Ana, parabéns pela tua reflecção. eu concordo plenamente contigo e faço das tuas palavras as minhas palavras. é muito importante existirem professores d ensino especial que ensinem um pouco de tudo como deve ser. Eu propria gostava de fazer uma formação/especialização no ensino especial...
Ana RochaAntes de mais parabéns pelo seu texto e pela sua preocupação ccom os cegos.
Na minha opinião ainda existem imensas barreiras tais como falta de sinais sonoros nos semáforos, passadeiras pintadas de modo serem detectadas ao tacto, caixas multibanco altas e sem teclado braille.
Em relação aos empregos, as empresas deviam ser mais senciveis e dar mais oportunidades as pessoas com deficiência, cursos de formação de informática de trabalho administrativo, para que dexem de ser todos telefonistas que é o curso que os cegos preferem mas penso que seja pela falta de acessibilidade que existe por parte quer das empresas quer dos centros de formação. Outra questão é a falta de gabinetes de apoio nas faculdades, de existirem pessoas que digitalizem ou imprimam trabalhos para os estudantes. Faz falta um gabinete em lisboa como existe por exemplo e que é de louvar o gabinete de apoio a pessoa cm deficiencia da faculdade do minho.
Outro problema é a falta de ajudas gtécnicas aos estudantes, pois esse processo pelo menos informações que eu tenho so pode ser feito pelo centro de emprego para quem trabalha, e eu pergunto e quem estuda não precisa ter materiais adaptados que infelizmente são tão caros? uma pergunta a qual eu nunca encontrei resposta...
Estarei disponivel para ajudar no que for possível. Ana Rocha
mail: alanarocha@sapo.pt; msn: ana.golfinha@gmail.com
Ana RochaBom dia professor Luis Neto, antes de mais por me ter respondido, eu por apresentar um problema genético chamado Síndrome de alstrom que pode ver na secção de oftalmologia ceguei totalmente aos 15 anos (oitavo ano), como ja antes só via 10 decimos de visão fiz o pré-escolar no centro Hellen Keller onde aprendi o braille aos 4 anos, saí de la aos 11 ans e passei então depois pelas escolas que lhe falei. Quando acabei o secundário no agrupamento cientifico-natural tinha o desejo de ir para matemática e biologia não escolhi esses cursos biologia por não ter tido informações suficientes matemático devido a minha fragelidade nas demonstrações; acabei por ir para informática onde estive durante 5 anos mas não me estava a dar bem com a programação e este ano mudei então para o curso de estatística aplicada porque era o curso que me davamais equivalências e permitia-me ficar na mesma faculdade, a minha faculdade é a faculdade de ciências do campo grande. Sempre o que me custou mais foi a mobilidade porque so tive pela primeira vez aulas no 55ºano com o professor antónio casimiro mas dois anos depois ele mudou de escola e se tive mais 1 ano de mobilidade foi pela força que eu e a minha mãe fizemos com a drel... um professor que me ajudou imenso e que eu adorava voltar a encontrar...
A partir desse ano as aulas em rio de mouro de mobilidade complicaram-se porque começaram as obras da estação dos comboios e eu cegando tive de aprender tudo do 0.
ainda consegui aprender com a ajuda desse professor...
na faculdade fiquei outras vez dependente até que consegui amigos que me ensinaram o caminho durante ano e meio, até que soube da técnica da acapo mas nunca tive aulas regulares.
Sei fazer bem o percurso até aí as escolas e para a minha faculdade; oriento-me muito bem dentro do metro por ganho meu de confiança e porque não me importo de perguntar e pedir ajuda.
Eu conheço a professora Carla que esteve este ano a trabalhar consigo. Em resposta ao blog da madalena ribeiro eu conto a minha história detalhadamente...
Ao longo destes anos tem-me vindo a despertar o gosto por partilhar com os outros tudo o que eu aprendi ou seja dar formação e reabilitação, mas os meus cursos não tem ramo em educação mesmo assim eu gostava de fazer um estágio ou um mini curso que me permitisse trabalhar no ensino especial...
No mês de Julho estive no centro Nossa senhora dos anjos onde ja tinha estado no curso de verão ha alguns anos e através do centro arranjaram-me uma menina a quem estive a ensinar excel e que foi para mim uma experiência gratificante. pode depois tambem visitar aqui o meu blog que é ana rocha e a minha página pessoal feita exclusivamente por mim que é: http://anainformatica.no.sapo.pt.
Com os melhores cumprimentos Ana Rocha
mail: alanarocha@sapo.pt
msn: ana.golfinha@gmail.com
Ana RochaBom dia sérgio, eu gostava de saber como nós pessoas com deficiência nos podemos candidatar a essas bolsas? eu estou no último ano do curso de estatística aplicada com mainor em informática e esse projecto ia-me ajudar muito, visto que eu luto a anos para conseguir ajudas técnicas pela segurança social para um portatil e uma linha braille mais importante a linha braille portátil...
beijos Ana
mail: alanarocha@sapo.pt
Ana RochaBoa tarde professor Pedro, em que escolas você é profesor? eu andei desde 93-94 na escola primaria nº3 da rinchoa onde fui acompanhada pela professora Amélia Neves, uma grnde amigaqueeu não esqueço e a quem devo muitos obrigados... fui para a escla rearatoria eb2 3 Padre alerto neto onde fiz aminha preparatória mais uma vez tendo a prof. Amélia como professora de apoio, que foi o meu 7ºano substituida pela prof. Ana Paula Lopes outra prof. que i o meu braço direito até ao 10º ano juntamente com alguns outros professores que ainda hoje recordo; em 99-2000 fui para a secundária leal da câmara, uma escola que para mim a melhor do conselho de Sintra... uma escola que foi para mim como a minha segunda casa... fui apoiada no 10ºano pela prof Ana Paula e por uma professora destacada mas não sabia braille; no 11ºano e restante a professora Ana Dias mai uma vez para mim uma professora e amiga de peito, o meu braço direito e muito mais, uma verdadeira amiga... Eu digo que a Leal é a minha segunda casa porque a minha mãe trabalhou lá quando eu era mais pequena e eu ia la muitas vezes, qd fui para o 10ºano foi muito engraçado ter professores que eu conhecia de pequena e ter contacto com outros que me conheciam apesar de não terem sido meus professores mas esmo sem isso eu afirmo que a Leal é a melhor secundária de Sintra e de Lisboa...
Ana Rocha mail: alanarocha@sapo.pt
Ana RochaOlá
patykagospel, eu chamo-me Ana estou a terminar a licenciatura em estatística apliicada, mas apesar de ser cega adorava ser prfessora de educação especial... gostava de conhecer mais experiencias e de saber onde existem estágios que eu possa realizar... beijos Ana Rocha
mail: alanarocha@sapo.pt
Ana RochaOlá Tiago, parabéns pelos teus textos, pois é um grande tetestemunho para nós todos, pelo menos para mim é... continua a tua história... força! Ana
Ana RochaOlá Marlon, eu chamo-me Ana, tenho um grande fascínio por java, html, php e outros... Eu estive no curso de informática durante 5 anos, onde aprendi java e html, mas não consegui ter vocação suficiente ara programar e mudei para estatística aplicada mas com mainor em informática. O mainor é um conjunto de cadeiras que podemos escolher de outros cursos.
Eu consegui aprender bem foi o html em que fiz um a pequena página que é: http://anainformatica.no.sapo.pt que quem quiser pode visitar...
Eu queria perceber como você aprendeu javascript e php e se podiamos trocar experiências e eu desenvolver mais...
se quiser adicione-me ao msn: ana.golfinha@gmail.com ou me envie um mail para: a
alanarocha@sapo.pt
Cumprimentos Ana Rocha
Ana RochaEu quando iniciei o 10ºano era cheia de preconceitos, achava que nunca ia saber o que era a adolescencia, o quer o amor, pois tambem era gorda, cega e ouia mal mesmo com os aparelhos... se no centro de reabilitação em Julho desseano tinha aprendido que a vida afinal tinha sentido, mal cheguei a escola onde ia ter professores que me conhciam de pequena porque a minha mãe tinha trabalhado lá como funcionária, estavam todos assustados por terem umaaluna cega, mas todos juntos com o amor dele ja que não tinha os amigos do 9ºano que tinhamos sido todos separados pela escolha de árias la passei eu uma fase bem dificil pois tava a ver que não arranjavamos professor de mobilidade mas com muito esforço da escola lá conseguiu-se que eu tivesse uma aula de vez enquando onde eu mais uma vez aprendia tudo de novo, também me senti muito feliz no dia em que depois de cega consegui fazer o percurso de casa a escola sozinha, foi uma sençação tão boa de sentir que podia andar sozinha, que era independente, foi um dos dias mais felizes e até chorei de alegria... no fim do secundário mais uma mudança se adivinhava a escolha do curso foi muito dificil... o primeiro ano da faculdade surgiu a ansiedade de conhecer novos colegas novos professores, as praches em que os colegas que estiveram comigo foram espectaculares... mas não deixou de ser um ano dificil pois tinha deixado dter mobilidade novaee, era a minha mãe que me levava até a porta da sala e que ficava longas horas a noite a passar a computador os apontamentos que eu trazia dos meus colegas... Até que uma professora minha de apoio que tive quando saí do Keller aos 11 anos, que foi minha professora de apoio se ofereceu para me ensinar o caminho gratuitamente, e trouxe-me a alegria de ser independente de volta... no ano de 2006 eu participei no encontro jovem de Viseu onde conheci um rapaz fantástico que me falou da professora de mobilidade da acapo a quem eu recorri nesse ano porque a minha professora que me ajudava tinha de tomar conta dos netos e eu ainda tinha muitas dificuldades, isto já no meu 2º ano da faculdade eu ganhei confiança em mim e no fim desse mesmo ano ja eu ia toda contente para a faculdade sozinha, aprendi a andar dentro da faculdade com a ajuda dos meus colegas, seguranças e professores...
Esse encontro jovem fo muito importante para mim pois em 2007 esse rapaz fantástico que eu conheci chamado André Lucas é agora meu namorado!!
Não vos contei ainda o inicio da minha história, eu nasci perfeitinha mas aos 3 meses de idade a minha pediatra notou que eu tremia muito a vista, isto é, apresentava uma doença chamada "nistagmo". por isso não conseguia destinguir as cores, comecei a andar muito tarde, etc. Aos 4 anos os meus pais decidiram inscrever-me no Keller onde nesse mesmo ano no pré-escolar me puseram uma máquina de braille a frente e me ensinaram a escrever. Eu não tinha muitos amigos e estava poucas vezes com os meus primos porque moravamos longe, e então nos recreios escondia-me atrás dos legos ou fugia para os baloiços para poder brincar como os outros, aí eu ainda via mas era muito pouco, e a professora como achava que eu ouvia mal e não conseguia dizer algumas palavras por volta dos 5 ans comecei a ter terapia da fala... a primára até correu muito bem ainda no keller, tinha muitos amigos Mesmo assim era uma menina muito triste porque os meus pais descutiam muito e no meu ano da quarta classe 2 porque a repeti foi a separação, mas essa reptição eu ja não era para estar no Keller, mas como tive de ficar foi um dos piores anos da minha vida quer em casa quer na escola porque a professora nem sequer ostava de mim...
Finalmente aos 11 anos saí de lá, e fui para a escola oficial onde pude com ajuda de duas professoras fantásticas perceber o quanto o Keller era uma escola protectora e conhecer o mundo cá fora. esse ano de quarta classe a brincar porque a proofessora do Keller me tinha chumbado e ninguem percebia porquê porque eu estava preparada para o quinto ano, foi um ano de escola perdido mas ganho de muita amizade e carinho... A minha professora de apoio que se chamava Amélia Neves foi quem me mostrou os livros de leitura que no Keller eu não conhecia, uma bengala que foi também para mim ao principio um objecto muito estranho, as calculadoras e de tudo um pouco...
A ida para o 5ºano até correu bem, eu ia ansiosa por conhecer novos amigos e novs professores porque não podia ficar na mesma escola que os colegas que tinha tido por causa de ter osapoios do ensino especial, mas tudo correu muito bem, até ao dia em que eu no oitavo ano comecei a cegar lentamente; a andar sem ser a direito, a não reconhecer as letras e os desenhos em ampliação que dantes eu reconhecia, etc.
Foi para mim o ano mais dificil mas com o apoio da minha mãe e do meu padrasto (a pessoa que eu mais adoro), e toda a familia mais uma vez me apoiaram.
Foi quando eu ceguei que finalmente através de exames se descobriu que o meu problema era genético, e daí eu ser mais gorda que o normal na altura ver e ouvir mal... Para saberem mais sobre a minha doença vejam na secção de oftlmologia o Sindrome de Alstrom.
Esta é a minha história. obrigada a todos!!
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