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Tenho gostado muito do que li no teu blog. Particularmente neste artigo, acho que tocaste todos os pontos essenciais que tornam, não só uma escola, mas também qualquer outro local, de difícil acesso para uma pessoa com deficiência. No entanto, embora não esteja dentro do assunto "escolas de referência", conheço muito bem o mundo cá fora e não acredito que um cego saia de uma escola de referência preparado para os obstáculos que temos cá fora: obras mal sinalizadas, buracos... contentores de lixo como os que referes são mais que muitos nas ruas por onde passo, cabines telefónicas que a cabeça detecta antes da bengala... Enfim, aquilo que descreves da tua escola é apenas um pequeno exemplo do mundo que vais encontrar cá fora e que não está minimamente preparado para nós.
Aconselho-te a lutar ao máximo para modificar as situações que referes, mas encara isso como uma preparação para a luta que terás que enfrentar no mundo dos normovisuais.
Um beijinho
Tadeu
Acontece que esse tipo de software já existe e é amplamente utilizado pelos cegos, portanto é chover no molhado. Portanto, em vez de procurar na internet, porque não contacta as empresas que fornecem esse software. Aí no Brasil, não sei qual é, mas aqui em Portugal, temos a Tiflotecnia que vende um programa chamado Talks, que permite a pessoas cegas como o seu tio utilizar o telemóvel (celular) com total autonomia.
Outra coisa: já reparou quando foi enviada a última mensagem da Luciana? em 2007, isto quer dizer o quê? Que ela terminou o curso e nunca mais pensou no assunto. Ou será que vamos ser românticos e acreditar que ela morreu de repente, deixando os cegos privados da descoberta da pólvora? Sejamos práticos! Sabemos que o objectivo da maior parte dos alunos servem para fazer chorar professores e mendigar boas notas. Não é importante ser funcional, o que interessa é que seja cientificamente bem fundamentado.
Cumprimentos
Tadeu
tadeubengala@gmail.com
Obrigado pela disponibilidade.
Tadeu
Gostaria de lhe perguntar qual a tradução da Bíblia de que retirou este texto, se a tem completa e pode disponibilizar.
Obrigado
Tadeu
O Ministério da Saúde assumiu finalmente, por escrito, que os homossexuais estão excluídos da dádiva de sangue.
Alega que se trata de eliminar dadores com comportamentos de risco e não dada a sua orientação sexual.
O documento do gabinete da ministra de Ana Jorge foi enviado à Presidência do Conselho de Ministros no passado dia 10, em resposta a uma pergunta do deputado do Bloco de Esquerda João Semedo. Na origem da questão estavam "práticas discriminatórias por parte dos serviços de sangue do Hospital de Santo António". E mereceu já o vivo repúdio do SOS Racismo.
A resposta do MS é clara: "A necessidade de garantir que os potenciais dadores não têm comportamentos de risco que, em termos objectivos e cientificamente comprovados, podem constituir uma ameaça à saúde e à vida dos potenciais beneficiários, leva à exclusão dos potenciais dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais". Mas, garante, não se trata de discriminar "em função da orientação sexual", como fica comprovado "pela circunstância de os homossexuais de sexo feminino poderem ser aceites" como dadores. Em causa está, insiste o gabinete, "um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores".
O argumento científico aduzido é o das "elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue". Daí a dádiva por "homens que têm relações com homens" não ser autorizada "em todos os países da Europa, EUA, Canadá e Austrália". O argumentário é completado com extractos de estudos britânicos sobre o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo VIH, entre homossexuais.
Para concluir, a resposta do gabinete de Ana Jorge remete para a resolução de 12 de Março de 2008 do Conselho da Europa, que dá "supremacia ao direito à protecção dos doentes que recebem sangue relativamente à vontade de qualquer pessoa em doar sangue". Não só os serviços podem excluir dadores "sem necessidade de explicação", como aceitá-los "com base na avaliação do risco, sustentado por dados epidemiológicos".
O SOS Racismo fala em "discriminação" e põe em causa o "cientificamente comprovado": "A superioridade da raça ariana também estava cientificamente comprovada", lembram os responsáveis da organização de defesa dos direitos humanos, lamentando que a justificação do MS assente "em estatísticas e não em estudos científicos".
Em contrapartida, questiona se não faria mais sentido perguntar aos dadores se têm relações sexuais sem protecção ou usam seringas", esses sim, "actos objectivamente de risco".
Conclusão: Para o MS, os heterossexuais, as prostitutas, os toxicodependentes não constituem perigo, uma vez que não têm comportamentos de risco. Será isso que o MS pensa?
Tadeu
Well, até que enfim alguém realista a comentar est post.
Como é possível nos dias de hoje que alguém se proponha criar um aparelho específico para os deficientes visuais, quando tanto se fala em sociedade inclusiva.
A sociedade inclusiva requer que os aparelhos criados para todos sejam também acessíveis aos DV e a todos os deficientes.É a lógica do desenho universal
Por outro lado, não sou contra que os alunos pretendam terminar os seus cursos universitários. Aliás, quando algum estudante vem ter comigo para realizar algum projecto, a primeira coisa que pergunto é se se trata de um projecto sério ou se é apenas para obter uma boa nota no final do ano.
Isto porque, se é apenas para obter uma boa nota, temos que fazer algo que encha os olhos do Professor, mesmo que os resultados práticos sejam nulos e, convenhamos, facilita muito o trabalho.
Se o trabalho for sério, então a nota pode não ser tão boa, pois não enche os olhos dos professores a curto prazo e, na crise que vivemos, o importante é terminar o curso e arranjar emprego, nem que seja a limpar ruas, pois um doutor a limpar ruas ganha mais do que alguém que tem apenas a 4ª classe.
É lamentável que as coisas funcionem assim, mas todos somos culpados, pois acabamos por ser mais ou menos conscientemente cúmplices.
Cumps
Tadeu
Fiquei a pensar neste assunto e cheguei a uma triste conclusão: a par da questão da Orientação sexual que foco no meu blog, o problema dos deficientes no mundo das drogas é algo a que nunca vi dar a mínima importância.
No caso não funcionou. Ao digitar o circunflexo imprimiu os pontos 1246.
E se se apresentasse primeiro à CP uma proposta para obtermos desconto de 50% ou mais nos transportes da CP sem mexer na lei dois por um. Ou seja, propunha-se uma lei para que as pessoas portadoras de deficiência tivessem desconto quando viajassem sós, não se mexendo na lei já existente.
Claro que isto seria uma primeira fase, pois a CP pode alegar que a lei dois por um é já existe e é suficiente. Então, face a essa alegação, poder-se-ia passar a uma segunda fase onde se proporia a alteração da lei dois por um.
Assim, não seria necessário mexer na lei, atingindo-se na prática os mesmos objectivos.
Embora não conheça o texto da lei, creio que lá não é dito que um cego não pode acompanhar outro cego. Esta é uma conclusão que os funcionários (revisores, chefes de estação, funcionários de apoio ao cliente) tiram da sua própria cabeça.
Ou seja, a lei é susceptível de ser interpretada segundo os conceitos e preconceitos de quem a lê.
Tadeu
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