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Comentários efectuados por Daniel Serra
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Olá jfilipe,
Dos 3 o que conheço bem é o Drupal, dos outros instalei uma ou duas vezes cada um e vou lendo algumas coisas.
O Wordpresse e o Drupal desde o início preocuparam-se mais em respeitar as directivas do W3c, o que inclui regras de acessibilidade.
O joomla e essencialmente o que o precedeu, o manbo, tinham menos preocupações a esse nível e questões estruturais que dificultavam a acessibilidade. De todo o modo, a equipa que actualmente coordena o joomla começou-se a preocupar-se mais com o código, com o cumprimento das regras, com a escalabilidade e com a acessibilidade. Não sei qual é o ponto actual da acessibilidade do backoffice do joomla, mas se tiver problemas, certamente será resolvido nas próximas versões.
Qual destes 3 é o mais acessível, não sei, nunca fiz tal comparação. De todo o modo qualquer um deles é um bom ponto de partida para fazer uma página acessível. A escolha deve recair mais em para que se quer a página, qual a dimensão e utilizadores que vai ter e qual os conhecimentos de programação.
Isto da acessibilidade nunca está terminada, O drupal já é acessível desde o início, contudo em todas as versões é melhorado o cumprimento de algumas regras, e num caso ou outro anda para trás!
Quanto a um cms dizer que cumpre o nível tal e não passar num validador.
O principal motivo é porque na realidade não cumpre tal nível. Os programas de código aberto tem imensas vantagens mas também algumas desvantagens. A principal desvantagem resulta do facto de que como colaboram centenas de pessoas diferentes, muitas vezes é impossível garantir que tudo fica perfeito, e só uma pequena parte dos programadores é que tem conhecementos profundos de acessibilidade. Além disso, os validadores não são todos iguais, podem testar as regras de forma diferente. Por vezes também é possível interpretar as regras de forma diferente.
De todo o modo, se a pessoa tiver alguns conhecimentos
Quanto aos conteúdos pode haver vários erros de acessibilidade. Pode ser colocado conteúdo em flash, inserir imagens sem texto alternativo, inserir código html errado, inserir formatação sem usar css, colocar uma lista de elementos sem usar a tag ul, colocar cabeçalhos de forma errada, não indicar as mudanças de idioma, etc.
O CMS (content management system) é um gestor de conteúdos para a Web. Ou seja, é um programa feito numa linguagem de programação como php, asp, jp, piton, que é instalado em servidores Web e tem como função facilitar a publicação de conteúdos Web.
O Lerparaver é feito no CMS Drupal.
No Lerparaver qualquer utilizador pode publicar um leque diverso de conteúdo, sem que perceba nada de html ou outra linguagem.
Actualmente, tirando as páginas mais simples, a maior parte das outras são feitas num qualquer cms. Qualquer servidor de blog, jornal tem de assentar num CMS por exemplo.
Neste post temos falado de 3 dos CMS gratuitos e de código aberto mais usados actualmente. Existem muitos outros gratuitos, outros pagos, e muitos que são desenvolvidos para um site em concreto.
A acessibilidade de um CMS é um tema importante. Se como disse a maior parte das páginas são desenvolvidas em CMS, e muitas vezes por pessoas que nada percebem de html e afins, se for usado um CMS acessível, provavelmente sairá uma página mais ou menos acessível. Mas se o CMS não for acessível, então certamente as páginas feitas nele também não o serão. Ou seja, garantir que os CMS são acessíveis é um passo necessário e bastante importante para que a Internet também o seja.
A acessibilidade de um gestor de conteúdos depende de 2 factores, do gestor propriamente dito e do template usado.
Neste momento qualquer um dos cms wordpress, joomla ou drupal apresentam preocupações de acessibilidade, embora no joomla essa preocupação é mais recente, e não sei se já abrange o backoffice.
O facto de um cms dizer que se preocupa com a acessibilidade não significa que seja tudo acessível, ainda para mais que depende do nível de acessibilidade que se pretendem atingir e de interpretação de algumas normas.
É normal um cms dizer que cumpre o nível A ou AA, mas ao passar num validador não passa tais níveis, mesmo com uma instalação padrão e template pré-definido.
De todo o modo, mesmo que o cms seja totalmente acessível, e que aconteça o mesmo aos templates pré-definidos, o certo é que se forem usados templates inacessíveis ou se forem feitas alterações a um template acessível que não respeitem a acessibilidade, é possível ter um cms acessível mas um site inacessível.
Para além disso, os módulos/componentes/extensões que se podem acrescentar aos cms, podem não respeitar a acessibilidade.
O conteúdo também é importante. Um site pode respeitar todas as regras, mas se quem colocar o conteúdo o fizer violando regras de acessibilidade, a página deixa de ser acessível. Aliás, este é um dos problemas principais em páginas institucionais. Muitas vezes há a preocupação de acessibilidade ao elaborar uma dada página. Quando é lançada é totalmente acessível, mas depois com a inclusão de mais conteúdo a acessibilidade vai-se embora.
Nos sites institucionais intervêm muitas pessoas e tipos de profissionais, os programadores, os designers, e os que inserem o conteúdo. Basta um deles não conhecer as regras básicas de acessibilidade para haver problemas.
Em suma, estes 3 cms são por princípio bastante acessíveis, mas tudo depende de como forem usados. Além disso, se quisermos uma página verdadeiramente acessível, por certo que se tem de fazer alguns ajustes aos templates.
Creio que globalmente a reportagem foi positiva, até pela generalidade das intervenções positivas das pessoas cegas que participaram. Quanto à a jornalista, realmente passou uma imagem de como reage uma pessoa que acabou de ficar cega, o que obviamente não corresponde a um cego que fez um processo de reabilitação e que já se adaptou a essa realidade. Claro que nós gostamos sempre que as reportagens sejam o mais pedagógicas possíveis e que passem a melhor imagem possível, contudo não sei se é essa a função do jornalismo.
Algumas observações e perguntas da jornalista podem não fazer sentido para nós, contudo representam muito do que pensam os normovisuais, pelo que o facto de serem questionadas e respondidas pelos outros intervenientes pode ter um aspecto pedagógico, penso que foi este um dos objectivos/estratégias da jornalista.
Em suma, apesar dos vários aspectos menos conseguidos, penso que passou uma imagem positiva para o público em geral, as pessoas também sabem distinguir as diferenças entre o comportamento que teve a jornalista como cega recente, e o comportamento dos outros cegos já adaptados à cegueira.
Pode encontrar as teclas de atalho de duas formas:
Acedendo a ajuda. Para tal pressione Insert+n para entrar no painel de controlo do NVDA, ir até ajuda, aí pode encontrar uma lista de atalhos, manual, etc.
Outra opção é dentro da pasta do nvda encontra-se a pasta documentation e dentro desta a pasta pt_pt para Portugal e pt-br para o Brasil. Nestas pastas encontram-se diversos ficheiros de ajuda.
Olá José filipe,
Quanto ao cartão virtual do MBNET apenas pode ser usado uma única vez, pelo que é impossível outra pessoa voltar a usá-lo. A segurança é obviamente fundamental, contudo a importância depende do meio de pagamento usado. Como disse o Filipe, no caso do Continente ainda se pode usar o pagamento por multibanco no momento da entrega, pelo que comprar no continente é tão seguro como ir a uma loja.
Se leres bem o que escrevi, já por várias vezes se fizeram chegar ao continente sugestões, inclusive a pedido deles, e não só por particulares mas mesmo pela ACAPO, pelo que ainda não melhoraram porque não quiseram.
Olá Filipe,
Os exemplos que dei das tabelas e cabeçalhos, embora estejam bastante relacionados com a usabilidade, tratam-se contudo de questões de acessibilidade, e constam das regras de acessibilidade definidas pelo WCAG. Pode parecer apenas uma questão de nomenclatura, mas o certo é que tal por si só implicava que o site do Continente falhasse em duas regras de acessibilidade. Contudo a questão do menu em javascript é bastante mais grave, fazendo com que o site não passe sequer a prioridade de nível 1, e acredito que dificulte bastante os cegos menos experientes. É verdade que um cego experiente consegue navegar com relativa facilidade no site, mas também é certo que este site não cumpre a maior parte das regras de acessibilidade, desde imagens não labeladas (algumas em links), folhetos em flash inacessível, falta de etiquetas em formulários, falta de listas, cabeçalhos, tabelas, excesso de java script, e muitas outras regras que não vale a pena referir. Aliás, acessibilidade não é apenas pensada para pessoas cegas.
O que mais me chateia, não é o site ter estes problemas, mas o facto de já por várias vias terem sido indicados os problemas ao continente, até por solicitação deles, e depois nada acontece, piorando até com mais alguma nova funcionalidade.
De qualquer modo, apesar de tudo, o continente on-line é a melhor forma de um cego ir ao supermercado com total autonomia.
Olá Filipe,
Concordo com quase tudo o que disseste, nomeadamente em que realmente é uma alternativa de compra muito interessante para nós cegos, já que nos permite ver todos os produtos existentes, comparar preços com todo o conforto e tempo do mundo, o que é mais complicado quando vamos a uma loja física, mesmo que acompanhados por um funcionário. O continente tem também vindo a introduzir alguma informação extra em alguns produtos, como ingredientes, o que nos permite aceder a informação que de outra forma é complicada. Esta informação aparece quando entramos no produto, contudo a maior parte ainda não possui informação adicional.
Complemento a informação da gratuitidade para sócios da ACAPO, dizendo que tal é válido para encomendas superiores a 75 euros. Segundo me disseram, também é possível ir a uma loja, fazer as compras com um funcionário e pedir para entregarem em casa. Neste caso a entrega é gratuita acima de 50 euros. Não sei se o Continente é muito rigoroso nestes valores.
A única coisa que não concordo contigo tem a ver com a acessibilidade do site. É verdade que é possível a um cego trabalhar no site com alguma facilidade, contudo o site está longe de se poder classificar como acessível. O uso de tabelas e cabeçalhos ajudaria muito, e os menus de categorias não são lá muito acessíveis, entre diversos outros problemas.
Também é possível usar o Jumbo on-line, contudo o site é menos acessível.
José Filipe,
Embora a segurança dos sites seja sempre importante, tal revela-se fundamental quando apenas se pode comprar com o cartão de crédito. Se a compra for feita por Multibanco o risco é bem menor. Se usarmos um cartão de crédito virtual, obtido por exemplo no MBnet, o risco é nulo.
Olá Shirley,
Creio que não percebi bem o seu problema.
De todo o modo, se trabalha bem com o Word, então pode escrever o texto no Word, tem ainda a vantagem de poder usar o corrector ortográfico, e depois é só copiar e colar no corpo do comentário ou do conteúdo a submeter.
Cara Shirley
Se bem entendi a sua dúvida, o que quer saber é onde colocar o cursor para inserir ou apagar alguma letra.
Ao inserir, as letras surgem antes da letra onde está o cursor. Ao inserir uma letra, o texto que está do cursor para a frente avança por forma a abrir espaço para a nova letra.
Por exemplo se pretende escrever a palavra cego mas esqueceu-se de por o G e ficou ceo, como pretende colocar a letra em falta antes da letra o, então com as setas desloca-se para a letra o e depois pode colocar o g.
Se detectar vírgulas em falta, como pretende colocá-las antes do espaço, então deve colocar-se com as setas no espaço e depois pressiona a vírgula.
Para apagar há duas hipóteses ., com a tecla Delete apaga a letra onde está o cursor. Ou seja, desloca-se para a letra que pretende apagar e pressiona delete. A outra hipótese é utilizar a tecla backspace que apaga a letra que está antes do cursor. A primeira hipótese é mais simples para iniciantes. Com a prática passará a usar a que for mais conveniente em cada altura.
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