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Comentários efectuados por Norberto Sousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "lamentável e nova ajuda" à 15 anos 6 meses atrás

    Cara Ana,

    Lamento que o seu post não tenha tido grandes respostas. No entanto, não me parece que essa crítica seja o melhor caminho para obter respostas.
    Em primeiro lugar, o Lerparaver não é visitado apenas por pessoas cegas, o que significa que, provavelmente, 50% das leituras ao seu post tenham sido feitas por pessoas normovisuais.
    Em segundo lugar, entre os restantes 50% de leituras certamente a grande maioria não se sentia capaz de lhe responder de forma satisfatória à sua questão.
    Em terceiro lugar, a Ana também deveria entender que já estamos fartos de sensibilizar para a questão da acessibilidade e de colaborar em estudos, teses, inquéritos e outros trabalhos, os quais, só terão dois resultados: Uma nota no final do ano e ficarem arrumados na prateleira!
    Sempre que posso, colaboro, pois acredito que, por menor que seja o impacto dessas investigações e estudos, sempre há alguém que fica sensibilizado para a causa. Mas isto já não vai lá com sensibilização. É necessário haver leis, e haver quem as aplique na prática, pois enquanto não mexer no próprio bolso, os portugueses continuam a desrespeitar as leis!

    Mas desabafos à parte, vamos ao que interessa. Qual foi o outro post que colocou? Não tenho tido grande disponibilidade, pelo que não me lembro de ver esse post.
    Penso que com o comentário que fiz acima é claro que as normas de acessibilidade não estão a ser cumpridas.
    Quanto às novas normas, bem, não me parece fácil fazer um trabalho sobre o qual não se tem grande informação..., mas sim, existem novas normas de acessibilidade internacionais, as WCAG do W3C. Tenho conhecimento que no Brasil, e não só, também se está a trabalhar em documentos normativos de acessibilidade nacionais.
    Quanto à questão política, ao contrário do que se apregoa a todo o momento e em qualquer oportunidade, que 90% dos sites governamentais portugueses são acessíveis, a grande maioria não cumpre com as regras de acessibilidade. Penso até que a percentagem esteja trocada. Faz-se meia dúzia de alterações, coloca-se o símbolo de acessibilidade e pronto, já está feita a acessibilidade dos sites do governo e não só!
    Basta estudar os sites das faculdades e verá que muito do conteúdo é inacessível.

    Obrigado pela dedicação ao tema,
    Boas festas e bom trabalho,
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "Livros, artigos e outra documentação relacionados com o tema da cegueira" à 15 anos 7 meses atrás

    Desde que li um livro em alemão, escrito já há alguns anos, no qual se passava uma cena em que o dono de um cão-guia teve de recorrer à legislação para que este entrasse num restaurante, comecei a prestar mais atenção, nas minhas leituras, à postura da sociedade em relação às pessoas com deficiência visual.

    Achei curioso esta passagem do restaurante, uma vez que a colocação de dificuldades à entrada de cães-guia em espaços públicos parece já estar plenamente ultrapassada na Alemanha, mas só agora se começa a notar em Portugal. Isto deve-se certamente ao facto de o número de utilizadores de cães-guia ter aumentado a grande velocidade nos últimos anos, mas não deixa de ser curioso que, mesmo com a diferença temporal entre a altura em que o assunto foi abordado na literatura e a altura em que se inicia um uso mais frequente do cão-guia em Portugal, a mentalidade dos indivíduos que estão à frente dos espaços públicos não evolui minimamente, pelo contrário, para completamente no tempo, e continua-se a assistir a estas situações.

    O engraçado é que, no mesmo livro, são referidos outros comportamentos que ainda hoje continuo a observar frequentemente. Um exemplo apenas, é dirigirem-se a terceiros, em vez de se dirigirem directamente à pessoa com deficiência, quando pretendem saber alguma coisa sobre ela ou perguntarem-lhe algo.

  • Norberto Sousa comentou a entrada "Estudo abrangência Dosvox, utilizadores portugueses" à 15 anos 7 meses atrás

    Olá Celso,

    Abordaste aqui vários assuntos ao mesmo tempo, o que me criou algumas dificuldades para perceber o verdadeiro sentido da tua mensagem. Não deixas, contudo, de ter razão quando dizes que o Dosvox parou no tempo, pois existem vários programas que deveriam estar muito melhor e à ltura dos novos softwares que surgem a cada dia. Mas não te esqueças que existe uma versão profissional do Dosvox, e apesar de nunca a ter utilizado, nem de saber quais os programas que essa versão comporta, deduzo que deva estar um pouco melhor.
    Penso que tornar o Dosvox num sistema à altura de um Windows ou de um Linux, parece-me pedir muito neste momento e de todo incomportável por este ser um projecto que depende de apoios. Mas isso deixo para os responsáveis pelo projecto mãe.

    A parte que mais me interessa, neste momento, e não ignorando a informação que possam partilhar comigo sobre outros aplicativos e utilitários do Dosvox, é a dos jogos. Mas para que esse projecto se torne realidade e vá de encontro aos desejos dos utilizadores, preciso de mais colaboração com sugestões.

    Quanto à pronúncia de Rabo de Peixe, sabes que me estava a meter contigo. Acabaste por não dar sugestão de jogo algum nem por dar a tua opinião sobre os jogos que adaptei e que pretendo implementar!

    Abraço
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "Estudo abrangência Dosvox, utilizadores portugueses" à 15 anos 7 meses atrás

    Olá Celso,

    Desculpa só agora responder, mas nos últimos tempos o Projecto DosvoxPtg tem ficado a marinar, tal como o lerparaver, cof, cof, cof. hehe
    Concordo com a escolha do Suecavox como um dos mais bem conseguidos do Dosvox. Aquele sim, e não menosprezando o valor dos outros, parece ter custado algumas boas horas de programação. Este apresenta uma interface muito atraente e apelativa e, ao mesmo tempo, consegue manter o jogo sempre acessível. É claro que existem alguns pormenores que também deveriam ser trabalhados, nomeadamente na interacção com os menus e aumentar a rapidez de resposta do jogo em alguns momentos.
    Também utilizo o gravador de sons, pois é muito fácil de operar nesse utilitário.

    Quanto aos jogos desenvolvidos, o primeiro jogo que adaptei foi o Memovox.
    Esse foi o que deu mais trabalho pois tive que gravar o alfabeto e todas aquelas palavras e frases do sistema que estavam relacionadas com o jogo.
    O segundo foi o cassino, alto ou baixo, que em Ptg mudei o nome para casino, pois pretendo implementar um jogo que se chama cassino que é um jogo de cartas que, ao que me parece, só se conhece na Madeira! Somente fiz a adaptação para português de Portugal, mas futuramente pretendo oferecer-lhe um novo ar juntando-lhe uma interface do género da do Suecavox ou da paciência, outro jogo que considero também muito bem conseguido.

    Entretanto, estive também a ver a melhor forma para criar um jogo de treino de teclado. Comecei por desenvolvê-lo com base no memovox, mas não ia de encontro ao que queria. Neste momento já está como o que pretendo, mas ainda está no papel, digo, no word! Espero que, este sim, surja em breve.
    Outro jogo que estava a desenvolver de raíz, mas que também ainda está em estudo e a marinar, é um jogo para praticar os verbos em inglês, ou não fosse eu das línguas!
    Fiz algumas experiências noutros jogos, mas nem vale a pena enumerá-las, pois não foram nada de especial.

    Deixo agora um desafio, não só a ti, mas também aos restantes leitores, darem sugestões de jogos tradicionais da vossa região que pudessem ser transformados em jogos de computador. Esses poderiam depois ser gravados com a pronúncia dessa região. E esta, hem?

    Abraço,
    NSousa

    P.S. Não vale escolher a pronúncia da Ribeira grande ou Rabo de peixe! lol

  • Norberto Sousa comentou a entrada "Telefone" à 15 anos 9 meses atrás

    Caro Tiago,

    Esse tipo de software já existe.
    Pesquise por: "Talks" neste portal e encontrará muita informação.
    Pode ainda visitar um post com um projecto idêntico, o qual tem criado alguma polémica, claro está, porque antes de se partir para qualquer que seja o projecto, e em qualquer que seja a área, deve-se pesquisar muito bem o assunto e o que já existe para que não se faça trabalho duplicado e inútil.

    http://www.lerparaver.com/node/6540

    Cumprimentos
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "diferença entre cego e invisual" à 15 anos 9 meses atrás

    Caro(a) Utilizador(a),

    Se nos baseá-se-mos no que se diz na televisão e outros meios de comunicação então estaríamos desgraçados!
    O que seria da Língua Portuguesa!

    Vejamos os esclarecimentos que se seguem, a ver se as dúvidas relativas a esta diferença para de persistir.

    a palavra Invisual, no seu significante primário, refere-se àquilo que não se vê, quando utilizada como adjectivo. Contudo, devido à sua crescente utilização pelos portugueses, e é por isso que é encontrada nos dicionários mais recentes com o significado de cego, adquiriu o valor de sujeito para denominar aquele que não vê, mas tendo no seu significado uma associação de eufemismo.

    Citações Ciberdúvidas:

    [Pergunta] Não estará errado usar a palavra invisual (cego)?
    Não consigo encontrar a palavra invisual em qualquer dicionário.

    Fernando Coelho Kvistgaard :: :: Caldas da Rainha, Portugal
    [Resposta] Invisual [in (como o sentido de negação) + visual, «que é relativo à vista ou à visão»] está há muito aceite como sinó[ô]nimo de «cego». Encontra-a registada nos mais recentes dicionários de língua portuguesa (casos do da Academia das Ciências de Lisboa e do da Porto Editora, por exemplo).
    É um neologismo de recente data que, ao tempo, teve os seus detra(c)tores – Rodrigo de Sá Nogueira, no seu Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1974), considerou-o «incontestavelmente impróprio», preferindo o termo invidente –, mas o uso generalizado consagrou-o definitivamente na linguagem corrente. Como se lhe refere Vasco Botelho de Amaral (in Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Editorial Domingos Barreira, Porto, 1947):
    «(...) Nada tem de erróneo a palavra invisual, pois, investigando em Quicherat, vejo que já no latim existiu ‘visualitas’, no sentido de “vista”. (...) Se puristas houve que protestaram contra o emprego de invisual, não tiveram absoluta razão.
    «Evidentemente, não se pode nem se deve tentar postergar a tradicional e natural palavra cego, substituindo-a pelo neologismo eufémico invisual. Mas penso que o existir também o vocábulo invisual nada tem de impurismo. Veja-se, por exemplo, como coexistem em todas as línguas os termos vulgares, os populares, os gerais, e os especiais, os técnicos, e outros com emprego particular. Por exemplo, a perda de vista não se chama, em linguagem científica, amaurose? Não se criou o termo tiflologia, com base no grego ‘typhlós’, cego, para se nomear a instrução aos cegos? A escrita em relevo ou a pontos, para uso dos cegos, não se chama tiflografia, recorrendo-se ao mesmo vocábulo grego? Dir-me-ão que invisual não está nas mesmas condições, mas eu advirto que me estou referindo à coexistência de termos gerais, como cego, e outros que se criam para particularizar, como é invisual, que os cegos desejam para traduzir o seu estado, a sua condição física, liberta, porém, da ideia de incapacidade para vida do trabalho e da instrução.
    «Neste sentido, isto é, com esta aplicação, dou o meu apoio linguístico ao criador da palavra invisual. (...) Cego é a palvra geral, popular e culta, aplicável a todos os privados de vista. Mas invisual é termo bem formado e, linguisticamente (ou até puristicamente), nada tem de condenável, desde que se aplique em uso eufémico ou em intenção de valorizar os cegos.»

    ---

    Invisual /cego
    [Pergunta] É corrente designar por invisual aquele que não vê, ou seja, que é cego.
    Todavia, conheço quem defenda que invisual significaria aquilo que não pode ser visto.
    Quem tem razão?

    Helder João Fráguas :: :: Portugal
    [Resposta] Como diz o Prof. Neves Henriques, na resposta anterior Anomalia, «Se visual não significa 'aquele que vê', é uma anomalia dizermos invisual em vez de cego.»

    ---

    [Pergunta] O que é anomalia?

    Débora Soares :: :: Brasil
    [Resposta] É o carácter de ser anómalo. É o estado de não-conformação da linguagem com uma estrutura regular, isto é, com o que está estabelecido. Uma frase é anómala, quando apresenta divergências no que toca às regras da língua. Assim, os verbos irregulares são considerados uma anomalia. Eis algumas anomalias:

    1. - Lexicais:

    a) Rendabilizar. - Esta palavra não é formada de rendável, mas de rendível. Por isso, diga-se rendibilizar.

    b) Invisual (= cego). - Se visual não significa «aquele que vê», é uma anomalia dizermos invisual em vez de cego.

    --

    Cumprimentos
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "Estudo abrangência Dosvox, utilizadores portugueses" à 15 anos 10 meses atrás

    Olá Marco,

    O Dosvox é um sistema operativo incluindo diversos programas e utilitários, logo está explicado o porquê de ser tão pesado.
    Infelizmente há muitas aplicações que não funcionam uniformemente e, logo aí, teríamos tema para conversa durante muito tempo. O editor de texto e outras aplicações, como o Webvox, funcionam de forma totalmente diferente do processador do windows e browsers, aos quais estamos habituados, e por vezes não é fácil descobrir o sentido do Dosvox e usufruir das boas aplicações que este contém.
    Relativamente aos jogos, não sei qual a versão que utilizaste, mas neste momento o Dosvox tem alguns jogos muito interessantes. Se são infantis ou aborrecidos, bem, isso já é uma questão de gosto de cada um! Mas acredita que alguns são muito educativos e podiam ser muito bem aproveitados.

    Abraço
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "BANIF disponibiliza primeiro site português para invisuais" à 15 anos 10 meses atrás

    Caro Luís,

    Sou utilizador do BANIF e a única dificuldade com o teclado virtual é conseguir digitar os números antes de expirar a sessão. Mas acredito que pessoas com menos experiência com leitores de ecrã não consigam entrar nas suas contas. Eu próprio, antes de descobrir estratégias para ultrapassar esta barreira, tinha muitas dificuldades.

    Quanto à questão de este sistema ser direccionado para pessoas cegas ou não, de ter sido um projecto bem conduzido ou não, penso que não restarão muitas dúvidas depois de assistirem ao vídeo da notícia transmitida na RTP, cujo Link se encontra abaixo, ou de fazerem uma pesquisa no google.

    http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Site-do-Banif-acessivel-aos-invis...

    Cumprimentos
    NSousa

  • Norberto Sousa comentou a entrada "BANIF disponibiliza primeiro site português para invisuais" à 15 anos 10 meses atrás

    CARTA ABERTA AO BANIF

    Ex.mo Senhor Presidente da comissão executiva do Banif, Dr. Marques Santos,

    Eu, Norberto Sousa, com 29 anos e cego desde os 18, escrevo-lhe na qualidade de cliente do BANIF, pois não poderia deixar de felicitar esta instituição pela preocupação em tornar o seu site acessível às pessoas cegas. No entanto, lamento desapontá-lo, dado que, a aplicação implementada para o efeito, para além de limitar a interacção dos clientes cegos com o site, acrescentou mais um erro de acessibilidade aos mais de 3000 que já eram contabilizados pelos validadores de acessibilidade Web.

    Desde 1999, estão em vigor as Directrizes de Acessibilidade do Conteúdo Web (WCAG) do Web Consortium (W3C), isto é, regras de acessibilidade nas quais os Web Designers se devem basear para criar sites acessíveis. Este teria sido o caminho mais correcto para melhorar a navegabilidade no site do BANIF, e não a criação de uma aplicação específica e restritiva à leitura do conteúdo do site, que apenas vem difundir ainda mais a ideia errada da incapacidade das pessoas cegas para utilizar o computador.

    Apesar de não cumprir com as regras de acessibilidade do W3C, até agora, o Banifast permitia-me, não só consultar o saldo ou movimentos, mas também efectuar movimentos, transferências e usufruir de outras funcionalidades. A voz sintetizada, colocada a partir de agora ao dispor dos utilizadores cegos, que procede à leitura dos menus e conteúdos, inicia-se automaticamente quando se acede ao site do BANIF e não permite que o utilizador a desligue, o que constitui um incumprimento das WCAG, nomeadamente da Directriz 1.4.2 Controlo de Áudio, a qual adverte o seguinte: "Se um som numa página Web tocar automaticamente durante mais de 3 segundos, ou está disponível um mecanismo para fazer uma pausa ou parar o som, ou está disponível um mecanismo para controlar o volume do som, independentemente de todo o nível de volume do sistema. (Nível A)".

    Quando alertei o Banif, embora que informalmente, para a necessidade de se proceder à aplicação das regras de acessibilidade com o intuito de melhorar a acessibilidade do site, e fui informado, igualmente de forma informal, que a instituição, em conjunto com uma associação de cegos que na altura desconhecia qual, estava longe de imaginar que o resultado seria o agora conhecido. Mais grave é a posição da APEC, na pessoa do seu acessor, Senhor Vítor Graça, que para além de demonstrar desconhecimento das Regras de acessibilidade Web, afirma: "esta iniciativa é uma mais-valia para os cegos porque deixam de ter necessidade de estar dependentes de alguém" para aceder à informação."

    Se para aqueles que desconhecem a plena autonomia das pessoas com deficiência visual na utilização do computador, como é o caso da internet, seja recorrendo a um leitor de ecrã ou ampliador de ecrã, esta iniciativa é um grande passo no combate à infoexclusão, para os utilizadores cegos este é um recuo no direito ao pleno acesso à informação.

    Certo de que o BANIF procurará solucionar esta situação em prol dos seus clientes com deficiência visual,

    Subscrevo-me com elevada consideração,
    Norberto Sousa

    Nota: Esta carta já devia ter sido publicada na semana de 5 de Julho, mas infelizmente os meios de comunicação em Portugal devem ter medo que o BANIF não volte a utilizá-los para a sua publicidade!

  • Norberto Sousa comentou a entrada "BANIF disponibiliza primeiro site português para invisuais" à 15 anos 12 meses atrás

    Caro Senhor (anónimo),

    paratransmitir esta informação, certamente está por dentro do assunto. Portanto, excluindo a hipótese de ser um mero colaborador neste processo, das duas uma: ou pertence ao BANIF e, nesse caso, na qualidade de cliente do BANIF, solicitava-lhe que reanalisasse a situação e em vez de continuar a apostar num sistema que não faz sentido nenhum, se limitasse a cumprir com as regras de acessibilidade; ou então pertence à APEC e, nesse caso, não percebo como continua a insistir nesta ideia, a qual nem devia ter surgido, após a apresentação de argumentos concretos que a invalidam.

    As pessoas com deficiência visual utilizam leitores ou ampliadores de ecrã para navegar na internet, e estes softwares são completamente controláveis pelo utilizador ao contrário do sistema que foi implementado no site do BANIF por se tratar de informação pré-gravada.

    Além de constituir um erro de acessibilidade das WCAG, a impossibilidade de parar um som, este sistema nem sempre é activado quando se entra no site.

    Gostaria que os Senhores desenvolvedores do sistema esclarecessem um pequeno pormenor aos leigos nesta matéria, claro se conseguirem. Como é que uma pessoa cega entra no site do BANIF, SEM DEPENDER DA AJUDA DE TERCEIROS , se não tiver um leitor de ecrã instalado?

    O site do BANIF só necessita de melhorar a acessibilidade, nada mais!

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