Está aqui

Últimos comentários

  • joanaguida comentou a entrada "Dúvida Impressora Braille Evereste 2" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá, Marco!

    Tenta ver preços dos mesmos adaptadores também na FNAC e noutros locais idênticos, para teres uma ideia, se te estão a pedir muito.

    Relativamente, ao braille fácil, eu já trabalhei com ele, há uns anos. É assim, não é tão fiável como o Winbraille, mas a nível de texto tudo OK. Na matemática é que aquilo dá dores de cabeça!!!!

    Beijinho. No que puder ajudar dispõe!

    Joana

  • Marco Poeta comentou a entrada "Dúvida Impressora Braille Evereste 2" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá Joana e Filipe!

    Muito obrigado pela vossa preciosa ajuda!

    É verdade, a Everest de segunda geração só tem porta paralela. Como os portáteis atuais não têm porta paralela, tenho que comprar um adaptador de USB para paralelo.

    Na Electrosertec, um adaptador desses custa 20 euros. O preço do adaptador que vocês encontraram é bastante mais barato, mas tenho receio de não ser compatível com a minha impressora... Além disso, disseram-me ma mesma loja de informática e de equipamentos para pessoas com deficiência visual que havia sempre uma margem de risco de que a impressora não gostasse do adaptador. Não era provável, mas tínhamos que prever essa hipótese. Nesse caso não poderiam retomar o adaptador porque é um produto que só se vende em casos específicos...

    Ainda levam mais 20 euros para configurar o adaptador e o software compatível com o Windows 7... Mas primeiro vou tentar sozinho ou com a ajuda e alguém que veja, senão ainda peço ao Filipe que me ajude.

    O software compatível com o Windows 7 é o Braillefácil, um programa brasileiro gratuito. O software que eu tinha era o Winbraille, mas disseram-me que ele só era compatível com o XP, que já dnão é comercializado.

    Quanto à qualidade da mpressão através do Braillefácil, disseram-me que era boa.

    Agora só me resta tentar. Depois digo-vos. Isto pode ser útil e ajudar outras pessoas que não tenham condições financeira para comprar tecnologias indispensáveis à sua integração social e profissional, para não dizer que são extremamente caras.

    Abraços

  • tiagduarte comentou a entrada "Novas Tecnologias - Preciso da vossa colaboração" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá amigo,

    De uma forma geral, em termos de software livre creio que conheces o que nomeadamente os cegos podem fazer, mas em termos de proprietário, deixo aqui um site que te pode tirar algumas conclusões...
    www.dicasapple.com

    De resto, alguma pergunta específica, que eu possa ajudar, já sabes que podes contar comigo!

    Abração.

  • joanaguida comentou a entrada "Dúvida Impressora Braille Evereste 2" à 11 anos 6 meses atrás

    Bom dia, Marco!

    A fonte a quem encaminhei, acabou de te responder!

    Beijo,

    Joana

  • jfilipe comentou a entrada "Dúvida Impressora Braille Evereste 2" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá mannnnoooo !
    Tás bom ?

    Cmg tá tudo loool

    Bom, relativamente à impressora, tens q efectivamente comprar um adaptador cabo de pinos (paralela) para USB como te disse a Joaninha ! ;-)

    Relativamente ao windows reconhecer a impressora, eu penso que não terás problemas, mas se não detetar, podes instalar estes drivers
    http://www.indexbraille.com/login?ReturnUrl=%2fgetmedia%2fc41438f5-ccbe-...

    Eu só não os baixei, porque eles pedem 1 registo para baixar os drivers !

    Ganda Abraço,
    Filipe

  • joanaguida comentou a entrada "Um surdocego sem papas na língua" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá, Marco!

    Também era para estar presente no Congresso, mas por problemas de saúde, acabei por não poder ir.

    Quanto a teres ficado pensativo compreendo-te, perfeitamente. Desanimado fico triste, pois sabemos que por cada pessoa que desanima diminui a esperança de conseguir mudar algo neste país...

    Concordo, plenamente, quando dizes que no congresso deveria também ter estado presente um surdocedo congénito. Assim, permitiria verificar que as respostas que têm que ser dadas aos surdocegos são diferentes consoante a origem e altura em que essa mesma deficiência surge.

    Quanto a não convidarem pessoas que lidem, diariamente, com pessoas surdocegas, volto a concordar com o Marco, pois seria bem mais produtivo para todos ouvir os conhecimentos dessas pessoas, pois só através de quem sabe mais poderemos aprender algo de útil. Quando falas dos médicos, em Portugal, ainda se assiste a uma medicina um pouco estranha. É que os nossos médicos, cientificamente, são, globalmente, muito bons e até dos melhores do mundo. No entanto, nas relações humanas há alguns que, infelizmente, deixam muito a desejar. Acho que todos os médicos deveriam aprender a comunicar com os diferentes tipos de pessoas que lhes podem aparecer.

    Lá porque se é cego, surdo ou surdocego não se é desprovido de inteligência! É que um adulto com qualquer uma destas deficiências ou outra, não gosta mesmo nada de ser tratada como uma criança de 5 anos. Se se vai com um acompanhante é mais por uma questão de logística. Gostamos de saber o que temos pela boca do médico...

    Felizmente, tive a sorte de, finalmente, conhecer uma oftalmologista que é uma amabilidade em pessoa, para além de ótima profissional... E que nos faz sentir não como uma criança de 5 anos acompanhada por seus pais! E que sabe dizer-nos as coisas. Dá-nos uma notícia má, mostrando-nos que não é o fim do mundo... E explica-nos bem o que temos e como, provavelmente, irá evoluir... Adiante...

    Quanto à comunicação social uma grave lacuna! Não aprofundam os assuntos, não os estudam e tratam as pessoas como sendo atrasadas mentais, que só ali vão porque necessitam de ajuda e, não se conseguem desenvencilhar sozinhas. Não abordam os temas que verdadeiramente interessam, tais como, sensibilizar a sociedade para a diferença e verdadeira inclusão, explicar que todas as ajudas técnicas são caras, as acessibilidades a vários níveis uma lástima... E aqui muito mais haveria a dizer... Adiante também...

    Quanto à poesia gostava de a ler, caso o Marco, não se importe de a partilhar. Mas só pelo verso que escreveu deduzo que ao lê-la me identificarei com ela. Há pessoas que têm o dom de nos fazer sentir que o negrume é um dom também...

    Quanto ao Professor Jan Van Dijk tenho mesmo pena, não ter tido a oportunidade de o poder ouvir...

    Quanto aos professores e as escolas públicas quero ressalvar, que em Portugal, não há formação adequada para responder corretamente aos alunos/formandos surdocegos, porque o nosso Ministério da Educação e Ciência não quer investir nessa área (falta saber se quer investir em alguma coisa!...), pelo que nas escolas públicas este grupo de pessoas é tratado no grupo das multideficiências e, como tal, acompanhado por colegas da educação especial, especializados no domínio cognitivo e motor, que fazem o melhor que sabem e podem, mas que por norma é insuficiente, principalmente, para quem não tem ainda experiência (e, infelizmente, para se ter experiência alguém de algum modo foi um pouco "cobaia")... Como a especialização no domínio cognitivo e motor demora, em média 300h de formação presenciais, escusado será dizer que os casos de multidefeciência são abordados em poucas horas e, por isso, está visto o que acontece, no que diz respeito aos casos de surdocegueira... Salvo raras exceções de colegas incansáveis e exemplares que tudo fazem em prol dos outros, já se sabe quem sofre, principalmente, quem não vive na capital e/ou não tem um acompanhamento quer familiar, a nível social, emocional e financeiro que permita crescer em harmonia e em equilíbrio... Adiante, que é para não escrever algo que ainda possa ofender alguém que isto leia...

    Resumindo, no próximo Congresso sobre esta temática espero ver os Marcos deste país e as suas famílias a darem o seu testemunho, a partilharem as suas práticas, as suas vivências e experiências. A ensinar-nos a sermos pessoas verdadeiramente integradoras e a querermos aprender mais. Espero também que pela primeira vez o Ministério da Educação e Ciência esteja devidamente representado e seja responsabilizado pela educação e formação destes cidadãos, que têm iguais direitos aos seus concidadãos... mas por enquanto, ainda só no papel... na prática todos sabemos como é...

    Bem haja aos Marcos deste país que não se resignam e não desistem.

    Beijinho,

    Joana

  • joanaguida comentou a entrada "Dúvida Impressora Braille Evereste 2" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá, Marco!

    Vamos lá ver se é desta que consigo responder!

    Relativamente, à compatibilidade com o Windows 7, não sei responder. Mas já encaminhei a uma pessoa que é capaz de saber.

    Relativamente, ao adaptador USB para porta paralela existem cabos adaptadores. Encontrei à venda, por exemplo, no seguinte link: http://www.kuantokusta.pt/1/126658/Adaptador-usb-a-paralelo-db25

    Custa 12,90 euros. É natural que nas lojas de informática encontres tais adaptadores.

    Cumprimentos para ti,

    Joana

  • Marco Poeta comentou a entrada "Aluno Surdo-cego precisa de apoio" à 11 anos 6 meses atrás

    Olá!

    Se calhar é o mesmo menino surdocego congénito de que me falaram, porque a história é a mmesma e, nfelizmente, em Portugal há muitos poucos professores especializados em surdocegueira, talvez por o número de pessoas com essa deficiência mal reconhecida serem poucas.

    A falta de especialização condiciona muito a reabilitação destas pessoas, pelo que, em vez de progredirem, regridem...

    Entendo a revolta da mãe do Pedrinho, mas têm feito tudo para lhe proporcionar uma vida digna. Sei que é muito difícil para ela não comunicar com o filho, por desconhecimento da língua gestual mão na mão e do Braille. Que eu saiba, os professores de ensino especial só sabem o básico e têm uma visão muito geral sobre a multideficiência e em particular da surdocegueira.

    Só quem é surdcego e venceu na vida conhece bem as formas de reabilitação de surdocegos. No caso do Pedrinho, que é surdocego congénito e que têm outras deficiências associadas, é preciso estimular as capacidades que lhe restam, nem que ele tenha alguns resíduos auditivos ou visuais.

    Eu terei todo o gosto em ajudá-lo caso me procurem. Estamos no mesmo concelho, o que é mais fácil. Com os meus conhecimentos em Psicologia da Educação, bem como com o meu conhecimento profundo de Braille, a minha experiência com crianças e jovens surdocegos, conhecimentos de equipamentos tiflotécnicos e de língua gestual grau 1, penso que reúno as competências exigidas para fazer um voluntariado.

    Honestamente, não tenho licenciatura em Educação Especial, mas o diploma não serve para nada sem a experiência pessoal e profissional. Muitas pessoas tiram cursos mas só sabem na teoria, e uma pessoa que vive na pele a surdocegueira e sabe que pode aprender se for estimulada para iso é, para mim, doutorada em surdocegueira.

    Também o êxito do Pedrinho vai depender muito do envovimento dos pais, dos professores e de toda a gente. Porque sem motivação e sem entrega nada feito! E o Pedro terá de mostrar que possui alguma capacidade. E, por mais pequena que ela seja, deve ser tida em conta e trabalhada.

    Estas crianças precisam de muita atenção e sobretudo de serem amadas. Não basta ser um bom profissional, é preciso desenvolver uma relação de empatia e de confiança, necessárias à aprendizagem de competências interpessoais.

  • Marco Poeta comentou a entrada "Um surdocego sem papas na língua" à 11 anos 6 meses atrás

    Prezado Prof. Francisco Lima:

    Mais uma vez, muito obrigado por complementar o meu post com as suas críticas infelizmente verdadeiras.

    Este assunto, que nos diz respeito, tem muito pano para mangas e levaríamos dias, semanas, meses ou até anos para abordar um tema que nos é muito caro: a inclusão, a nossa inclusão, uma vez que não estamos ainda plenamente integrados na comunidade à qual pertencemos.

    Mas permita-me dizer-lhe que lhe agradeço o elogio, mas honestamente não sou professor formado pela universidade, mas sim pela vida, a nossa verdadeira escola.

    Porque conheço pessoas simples e de poucos estudos académicos, mas que são verdadeiros sábios, mais sábios do que muita gente com diplomas universitários!

    A minha mãe, que apenas tinha a primária, era exemplo disso. Os seus pensamentos eram de uma verdade assombrosa e ela não precisou de livros para entender as coisas. Pelo contrário, eu precisei de muito tempo para entender as coisas e tomei consciência que os livros eram apenas pistas para o conhecimento, mas que tínhamos de ser nós próprios a passar pelas coisas para as entender e amar.

    E não é preciso ser-se doutorado para entender que muito pouco do que se diz por aí sobre inclusão tem sido posto em prática. E se eu estiver exagerando, agradeço que me contradigam, porque posso estar enganado e a ser injusto.

    Não pretendo ofender ninguém, mas se queremos sinceramente mudar o mundo, temos de ser criativos e encontrar soluções realistas. E já agora faço-vos um convite para partilharem aqui a vossa imaginação criadora, porque assimestaremos a mudar as nossas atitudes fazendo mais do que falando!

    E que tal criarmos aqui no Lerparaver uma secção destinada a agregar ideias com soluções práticas? A secção poderia chamar-se "Soluções práticas para problemas práticos", para não se tornar algo especulativo?

    Tenho reparado que há aqui muita informação com dicas e sugestões sobre várias temáticas, tais como vida diária, informática, Orientação e mobilidade, etc. Mas falta uma oficina de ideias sobre inclusão em otras áreas, tais como Comunicação Alternativa, Audiodescrição, Braille, etc.

    Sou muito chato, mas temos de aproveitar ao méximo os recursos disponíveis e parar de pensar que o dinheiro resolve tudo!

    Amigo Francisco e quem estiver a ler estas palavras, ando a pensar pôr a minha poesia ao serviço de causas sociais, em vez de escrever só sobre mim, que isso é só aumentar o amor-próprio! A poesia devia ser uma ponte para aproximar as pessoas, despertando nelas os sentimentos do afecto, da amizade, da cooperação, da solidariedade para com os mais necessitados, da denúncia das injustiças e desigualdades que empobrecem o espírito e atrasam o progresso daa humanidade com H maiúsculo.

    Poetas vaidosos que escrevem exclusivamente para alimentar a sua vaidade não merecem ser chamados de poetas. Se Deus deu ao Homem a capacidade de escrita, foi para ajudar os homens a espalharem mais rapidamente a Sua mensagem de Luz e Amor.

    Pôr a minha poesia ao serviço da humanidade vai ser a minha missão e não o digo da boca para fora! Já tenho poemas que apelam à sensibilidade e ao coração, onde reside a verdadeira visão e audição.

    E, com a minha limitada formação em Psicologia, foi-me feito um desafio: ensinar Braille a uma criança surdocega. Terei de ser criativo, porque não existem receitas feitas, nem os manuais de Psicologia me vão dizer o que fazer. Vou contar muito com a minha experiência como surdocego e recordar tudo o que aprendi com os meus professores surdocegos e surdos.

    Humildemente sei pouco e é uma virtude ser humilde, porque trabalha-se com mais honestidade e damos o melhor de nós. Já tive a oportunidade de fazer um voluntariado, mas fui afastado, creio por inveja. A justificação que me deram foi que o meu método não era o mais correcto, mas vim a saber que estava certo, que estava a ensinar da forma mais fácil as letras que se podem formar com os pontos da fila da esquerda.

    E o que tenho de melhor que um professor de ensino especial não tem é a capacidade de entender perfeitamente as necessidades de quem não ouve, nem vê nada.

    Abraços

  • Francisco Lima comentou a entrada "Um surdocego sem papas na língua" à 11 anos 6 meses atrás

    Marco,
    Eu precisaria de uma longa resposta para comentar os muitos e importantes aspectos de sua mensagem, para depois concordar com cada um deles, pois suas palavras traduzem meu entendimento.
    Apenas digo que eu gostaria muito que meus colegas na Universidade, mormente os que dizem ensinar nas áreas da deficiência, dos direitos humanos etc., em lugar de ostentarem seus títulos de doutores, demonstrassem em suas ações o conhecimento que você apresenta em seu comentário.
    A inclusão não é um termo fácil de entender e é ainda mais difícil de colocar em prática, visto que para o fazer, é necessária a mudança de atitude.
    O discurso, portanto, pode estar pleno de “inclusão”, mas se a prática do palestrante não estiver, o discurso fica oco e a falácia logo aparece.
    Outro dia fui a um encontro sobre acessibilidade e escrevi, li e apresentei:
    Se não vai ler, não use texto;
    Se não vai descrever, não use imagens;
    Se sua mídia não é inclusiva, não diga que é.
    Depois disso, assisti palestras e apresentações, ainda com colegas com deficiência visual no ambiente e em outro: slides não lidos, descrições não feitas, acessibilidade denegada.
    Incluir não é um verbo para se conjugar no infinitivo, no passado ou na voz passiva, é para ser conjugado no presente contínuo.
    Abraços e, mais uma vez, parabéns, Marco que, além de poeta, é professor: Marco professor!
    Francisco Lima

Páginas



721 a 730 de 5293