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Amigos só para dizer que sou contra este tipo de telemóveis, ou de outro tipo de equipamentos, também agora só faltava fazerem televisões sem ecrã para as pessoas cegas.
Comprimentos Marciel
Acho que o que nós deficientes buscamos é uma igualdade perante a sociedade, por isso, sou devidamente contra um celular onde não se possa visualizar nada!
Prezados Foristas,
Meu nome é André Rezende, sou analista de tecnologia e pesquisador na área de tecnologias assistivas. Minha dissertação de mestrado contextualizou a Educação a Distância para deficientes visuais desenvolvendo uma software denominado EASY que serve como mediador entre o ambiente Moodle e o não vidente.
Nesse contexto venho através desse e-mail verificar a necessidade de tornar os jogos comerciais ou pedagogicos acessíveis. Dessa maneira, gostaria de um feedback do grupo a respeito desse tema.
Grato,
André Rezende
Oi, Mônica. Muito interessante o seu trabalho. Há muita coisa a ser feita.
A deficiência visual comporta vários universos, vários modos de perceber o que é visual. Creio que um dos erros mais comuns seja colocar pessoas com baixa visão e cegos num "pacote" só, encaixá-los em uma só percepção.
Pode contar com a minha ajuda. No momento só tenho um aluno com baixa visão, mas posso divulgar o site do Lerparaver para que outras pessoas contribuam.
Abraço,
Cristiana M. C.
Prezados Foristas,
Meu nome é André Rezende, sou analista de tecnologia e pesquisador na área de tecnologias assistivas. Minha dissertação de mestrado contextualizou a Educação a Distância para deficientes visuais desenvolvendo uma software denominado EASY que serve como mediador entre o ambiente Moodle e o não vidente.
Nesse contexto venho através desse e-mail verificar a necessidade de tornar os jogos comerciais ou pedagogicos acessíveis. Dessa maneira, gostaria de um feedback do grupo a respeito desse tema.
Grato,
André Rezende
Olá Joana,
Adorei o seu comentário ao meu post. Está simplesmente espectacular! Desta vez vou escrever pouquinhas palavras mas penso ser o suficiente.
Para além da cegueira ser uma deficiência, é uma grande lição de vida que na maioria das vezes nos ajuda a crescer e a vermos o mundo à nossa maneira.
Deixo-lhe aqui uma pergunta talvez um pouco estranha mas foi algo que já foi escrito por Helen Keller mas desta vez vai ser um pouco diferente. Se a Joana conseguisse, como mostraria o nosso mundo a uma pessoa que vê em apenas três dias?
Bjs do amigo Pote!
PS.
Obrigado por ter descido da prateleira da ocupação para vir falar um pouco aqui.
Amigo querido, somente hoje pude descer da prateleira das ocupações, para ler seu post. Gostei, e queria também meter a minha colherzinha. Gostaria de dizer, que o "não ver", não é propriamente uma falta, mas, uma criação. Sim, porque o "não ver" está constantemente criando algo: uma imagem, um cheiro, um sabor, uma sensação de toque. O não ver, porque está cruscialmente dependente do tátil, cria um trabalho constante de aproximação, de recolha de fatias de mundo, para ir construindo sua própria visão do mundo. O não ver é assim um exercício de afeto, de ternura, e porque não dizer, muitas vezes é também um exercício de violência. Escuridão? Que bicho é esse para o não ver? Não passa de uma metáfora infeliz de poetas e literatos que não compreenderam ainda, a beleza e a paixão que também habita a realidade do ser cego.
Olá. Cristina!
Interesso-me muito por temas como o que desenvolveu em sua pesquisa já que é subsidio básico e fundamental para minha área de pesquisa.
A colocação do piso tátil está se dando ainda de forma tímida, mas irá acontecer, de qualquer maneira.
Faz-se necessária a busca de materiais mais accessíveis - falando-se em termos de preço - para quie possamos aplicá-los nas escolas públicas. Estamos aqui no Distrito Federal - Brasília - desenvolvendo ensaios com cimento, areia, seixo rolado , brita e pigmento para chegarmos próximo ao que recomenda a NBR 9050, item 6, em termos de especificação.
Mas as crianças - os alunos e pessoas deficientes visuais portadores de baixa visão de forma geral - precisam de um estudo mais aprofundado no que se refere a contrastes de cores como forma de programação visual que possibilite a apreensão dos espaços frequentados. Por isso solicitei no Congresso- na sala de pré-congresso - que vocês professores pesquisem junto às crianças as cores que elas melhor enxergam; é claro que dependedo da patologia de que são portadores, elas não conseguem perceber quase nenhuma como é o caso do daltonismo, mas nesta situação teremos então que trabalhar com o "escuro" sobre o "claro" e aí, termos que entender o que é mais "escuro" e mais "claro" para estas crianças. E mais uma vez voltamos às cores.
Entendo, por tudo que venho estudando até então,que o caminho é mais ou menos pr aí, combindo com o estudo de iluminação. Mas esta é uma outra pesquisa , e se você ou qualquer pessoa que estiver lendo este comentário tiver acesso a material nesta área peço por favor que me envie o "caminho" pois me interessa muito.
Um grande abraço, muito bom "conversar" com você.
Mônica.
Cristiana M. C.
Será que as pessoas com deficiência só trabalham em postos que exigem baixa qualificação profissional? Notem que alguns anúncios apresentados acima até limitam as vagas: vagas X, Y e Z para portadores de deficiência, e vagas A, B e C (conseqüentemente) para pessoas sem deficiência).
é interessante como se produz uma notícia sem dizer nada. Não se fala dos recursos do telemóvel para se comprar às cegas. Vivemos na União Europeia e merecemos um pouco mais. Existiam uns telemóveis da empresa espanhola Telefónica que não tinham ecrã. Será um produto semelhante. A qualidade do software de voz era de péssima qualidade e o equipamento parecia um tosco comando de televisão. Gostaria de saber mais sobre esse produto mas com a possibilidade de colocar um software de voz num telemóvel normal penso que prefiro com todos os recursos que oferecem os actuais telemóveis.
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